Negócios

Petrobras pode vender participações em blocos no Golfo

Operação faz parte do plano de desinvestimento da empresa

Plataforma da Petrobras: a empresa ainda está analisando quais blocos vai vender (Divulgação)

Plataforma da Petrobras: a empresa ainda está analisando quais blocos vai vender (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 15h34.

Rio de Janeiro - A Petrobras estuda vender participações minoritárias em blocos do Golfo do México para cumprir a meta de desinvestimento de US$ 13,6 bilhões anunciada em julho no Plano de Negócios da empresa. Segundo o gerente executivo da companhia para Estados Unidos, África, Europa e Ásia, Fernando José Cunha, a empresa ainda não tem uma lista dos ativos que devem ser colocados à venda. Uma definição deve sair no "curto prazo", disse, sem dar detalhes.

Ele ressaltou, no entanto, que estão fora desse grupo os campos de Cascade e Chinook, que a Petrobras opera na região e quer manter. "Não temos uma lista para vender. Estamos olhando todos os ativos", disse, após participar do 6º encontro de negócios Brasil Portugal, no Rio. "(O levantamento de ativos) foi uma encomenda do presidente Gabrielli. Neste momento, estamos estudando todo o nosso portfólio, e vendo, dentro do plano de investimento da companhia, o que poderia ser", explicou.

O executivo disse que as informações sobre ativos têm sido repassadas à gerência de novos negócios da presidência da Petrobras, que está tocando esse planejamento. Sobre as operações da empresa no exterior, ele afirmou que a empresa não está considerando sair da Nigéria. "Estamos firmes lá e continuaremos", afirmou, lembrando que a companhia produz óleo de "excelente qualidade" no país. A empresa trabalha com a Chevron e a Total, que são as operadoras.

O executivo também afirmou que a operação em Portugal é interessante para a companhia. "Estamos lá com sete blocos, vamos perfurar. Portugal deve estar consumindo hoje uns 300 mil barris por dia. Eles importam tudo", afirmou. Sobre Angola, Cunha declarou que trata-se de uma província importante para a Petrobras. A empresa detém o bloco 26 e deve furar um poço no pré-sal angolano no ano que vem.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCapitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústriaIndústria do petróleoIndústrias em geralMéxicoPetrobrasPetróleo

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios