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Petrobras planeja vender participação na Braskem até 2018

A Petrobras incluiu a venda da participação na Braskem em um plano para levantar US$ 19,5 bilhões em desinvestimentos até 2018


	Usina da Braskem: Petrobras quer vender participação na empresa química, mas ainda não tem data para o negócio
 (Divulgacao)

Usina da Braskem: Petrobras quer vender participação na empresa química, mas ainda não tem data para o negócio (Divulgacao)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2016 às 14h27.

A Petrobras planeja vender sua participação na petroquímica Braskem até o fim de 2018 para ajudar a financiar seu plano de negócios e reduzir dívidas, segundo o diretor financeiro da estatal, Ivan Monteiro.

A Petrobras incluiu a participação na Braskem em um plano para levantar US$ 19,5 bilhões por meio de desinvestimentos em 2017 e 2018 e está nas fases iniciais do processo de venda, disse Monteiro na sexta-feira.

“Temos intenção de sair do ativo, mas não temos uma data”, disse Monteiro em entrevista em um dos escritórios da empresa, na região central do Rio de Janeiro.

A Petrobras está se retirando de negócios periféricos, como biocombustíveis, petroquímica e fertilizantes, para se concentrar em projetos mais lucrativos de petróleo e gás natural em águas profundas.

A empresa quer mostrar aos investidores que tem capacidade para cumprir seus objetivos de venda de ativos, após vender quase US$ 10 bilhões em operações dessa natureza desde o início de 2015, disse Monteiro.

Os comentários dele foram feitos no mesmo dia em que a Petrobras fechou a venda de uma unidade de distribuição de gás (NTS) por US$ 5,2 bilhões, no que foi a maior venda de ativo de sua história.

Em outubro, um grupo de altos executivos da Petrobras, incluindo o presidente Pedro Parente, viajará a cidades dos EUA e da Europa para se reunir com investidores em ações e renda fixa para apresentar o plano de negócios e mostrar o progresso feito pela empresa na otimização de suas operações, disse Monteiro.

A Petrobras é a segunda maior acionista da Braskem, com cerca de 47 por cento das ações com direito a voto e 36 por cento do capital total, segundo o website da empresa petroquímica.

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