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Petrobras nega interesse em comprar participação da Sacyr na Repsol

Dirigentes da estatal também negaram que planejam a compra da participação italiana ENI no capital da portuguesa Galp

Plataforma da Petrobras am alto mar (Divulgação)

Plataforma da Petrobras am alto mar (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 15h24.

Rio de Janeiro - A Petrobras indicou nesta terça-feira que não tem interesse em adquirir parte da participação que a construtora espanhola Sacyr possui na petrolífera Repsol.

'Não temos nenhum interesse. Trata-se de um rumor sem fundamento', afirmou o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.

As versões do suposto interesse da Petrobras em adquirir uma participação de sua concorrente surgiram antes de a Repsol anunciar nesta terça-feira um acordo com a Sacyr para comprar a metade da participação que a construtora tinha na companhia petrolífera espanhola.

A Repsol adquiriu 10% de seu próprio capital em uma operação por um valor estimado de 2,57 bilhões de euros (US$ 3,36 bilhões), recursos que a Sacyr utilizará para refinanciar sua dívida e que lhe permitem modificar as bases do pacto que tinha negociado com a mexicana Pemex para unir suas ações.

No marco do diálogo de renegociação da dívida da Sacyr, surgiram as versões de que a construtora negociava a venda de parte de sua participação na Repsol para a chinesa Sinopec ou para alguma companhia latino-americana, entre as quais foi mencionada a Petrobras.

Na mesma entrevista coletiva desta terça-feira no Rio de Janeiro, os dirigentes da Petrobras também negaram que continuem interessados em adquirir a participação que a companhia petrolífera italiana ENI tem no capital da portuguesa Galp.

A Petrobras chegou a negociar no início deste ano sua entrada no capital da Galp, mas as conversas não avançaram, conforme admitiu então a empresa Petrobras em comunicado aos mercados.

'Agora está totalmente descartada a possibilidade de adquirir a participação da ENI na Galp', afirmou o diretor da área internacional da Petrobras, Jorge Zelada.

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