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Petrobras não vê sinal de reajuste de combustíveis

Estatal busca convencer governo de um aumento nos preços dos derivados de forma a reduzir a defasagem entre os preços internacionais


	Veículo sendo abastecido com gasolina em um posto da Petrobras no Rio de Janeiro
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Veículo sendo abastecido com gasolina em um posto da Petrobras no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 18h53.

Rio de Janeiro - A presidente-executiva da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta quarta-feira que não há sinal de que a empresa promoverá reajuste de combustíveis.

A estatal busca convencer o governo, seu controlador, de um aumento nos preços dos derivados de forma a reduzir a defasagem entre os preços internacionais --que ganharam mais força com a alta dólar-- e os valores praticados no mercado interno por suas refinarias.

"Não tem, não tem sinalização", disse Graça Foster, ao ser indagada sobre a iminência de um reajuste.

Questionada sobre a possibilidade de a estatal ficar sem aumentar o preço de gasolina e diesel até o fim deste ano, ela desconversou, afirmando que "faz parte da rotina cuidar da Petrobras".

Com o crescimento acelerado da demanda por gasolina no Brasil nos últimos anos devido à expansão da frota de automóveis, a Petrobras passou de exportadora a importadora de gasolina. E as importações de petróleo também cresceram, para alimentar as refinarias que têm produzido em níveis cada vez mais perto de sua capacidade máxima, beirando 100 por cento de utilização.

O prejuízo da Petrobras com importações bilionárias tem sido alvo de forte preocupação de analistas de mercado.

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