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Petrobras não concorda que haja sobrepreço em refinaria

Em relação à refinaria Abreu e Lima, Graça disse que houve erros básicos no início do projeto e também questões como variação cambial e juros não considerados


	Sede da Petrobras: Graça Foster disse não concordar com a avaliação de que houve superfaturamento na refinaria Getúlio Vargas
 (Vanderlei Almeida/AFP)

Sede da Petrobras: Graça Foster disse não concordar com a avaliação de que houve superfaturamento na refinaria Getúlio Vargas (Vanderlei Almeida/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2012 às 19h58.

Brasília - A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse nesta terça-feira (11) não concordar com a avaliação de que houve superfaturamento na refinaria Getúlio Vargas, no Paraná. Segundo a presidente, o problema se deve a diferenças metodológicas entre a empresa e o Tribunal de Contas da União (TCU). A presidente da estatal participou de audiência nas comissões de Serviços de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

O mesmo problema ocorre em relação a outras obras da empresa. "Tive a oportunidade de falar com presidente do TCU e precisamos conversar sobre as planilhas de formação de preço, para não ficarmos sempre nessa discussão. Não concordamos com as diferenças de preços", afirmou.

Em relação à refinaria Abreu e Lima, Graça disse que houve erros básicos no início do projeto e também questões como variação cambial e juros não considerados. "A essência disso foi conceitual. Cometemos erros, por conta de nossa inexperiência, nesse projeto", afirmou, ao dizer que a empresa ficou mais de 30 anos sem fazer esse tipo de investimento.

Graça falou também que cobrou os colegas da empresa venezuelana PDVSA a entrada no projeto. "Eles precisam fazer parte desse projeto. Estão no final de resolver as garantias bancárias. Se em novembro não apresentarem garantias, vou discutir novo prazo, porque quero que eles venham".

Leilões

Graça Foster disse também que está ansiosa por notícias de leilões de áreas para exploração de petróleo, especialmente de poços de terra e pós-sal, que são de interesse da companhia. "Para a Petrobras ter novas áreas, as licitações têm de acontecer. E acredito que isso deve acontecer no próximo ano", afirmou. "A Petrobras não participa da decisão de fazer leilões, mas ficamos ansiosos por notícias de áreas em terra e no pós-sal. Estamos aí".

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