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Petrobras mantém proposta de reajuste salarial de 1,73%

A empresa apresentou a proposta às entidades sindicais, que protestam contra o que chamam de "retirada de direitos" implementada pelo atual governo

Petrobras: nova proposta garante também vigência de dois anos para o Acordo Coletivo de Trabalho (Mario Tama/Getty Images)

Petrobras: nova proposta garante também vigência de dois anos para o Acordo Coletivo de Trabalho (Mario Tama/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 10 de novembro de 2017 às 13h36.

São Paulo - A Petrobras informou nesta sexta-feira que apresentou às entidades sindicais proposta para concluir a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, mantendo a oferta de reajuste salarial de 1,73 por cento.

A nova proposta, acrescentou a Petrobras, garante também vigência de dois anos para o Acordo Coletivo de Trabalho, assegurando o reajuste de 2018 de acordo com a inflação.

"A expectativa da companhia é que as negociações do ACT 2017 estejam concluídas o quanto antes, já que o atual acordo teve sua vigência prorrogada até 30/11", disse em nota.

Em relação às horas extras, a companhia melhorou a proposta para uma remuneração em 75 por cento naquilo que a empresa atualmente remunera em 100 por cento, um percentual que está acima do que prevê a legislação, disse a empresa. Antes, havia proposto remuneração das horas extras em 50 por cento.

A empresa, porém, manteve a opção de redução de jornada de trabalho com redução proporcional de remuneração, incluindo a possibilidade de os empregados que atuam no regime administrativo flexível ou fixo optarem pela redução de cinco para quatro dias trabalhados por semana.

A redução opcional de jornada de 8 para 6 horas continuará sendo oferecida aos trabalhadores do regime administrativo com horário flexível, segundo a companhia.

Nesta sexta-feira, sindicatos convocaram trabalhadores para mobilizações contra o que chamam de "retirada de direitos" implementada pelo atual governo.

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