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Petrobras inicia fase vinculante para vender fatia de 10% na TAG

Os potenciais compradores classificados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento

Petrobras: as transação acontecem em meio a um amplo programa de desinvestimentos da estatal (Sergio Moraes/Reuters)

Petrobras: as transação acontecem em meio a um amplo programa de desinvestimentos da estatal (Sergio Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de março de 2020 às 19h44.

Última atualização em 15 de março de 2020 às 20h57.

A Petrobras iniciou a fase vinculante para a venda de sua participação remanescente de 10% na Transportadora Associada de Gás (TAG), informou a companhia em comunicado nesta sexta-feira.

Os potenciais compradores classificados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.

A TAG detém atualmente autorizações de longo prazo para operar e administrar um sistema de gasodutos de cerca de 4,5 mil km de extensão, localizados principalmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, com capacidade instalada de 75 milhões de metros cúbicos por dia.

Os demais 90% da TAG foram vendidos pela Petrobras no ano passado para grupo formado pela elétrica francesa Engie e pelo fundo canadense Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ), por 33,5 bilhões de reais.

A estatal também informou que iniciou o processo para a venda de mais dois parques eólicos no Rio Grande do Norte, nos quais tem como sócia a fabricante de equipamentos Wobben Windpower.

O processo de venda será realizado em conjunto pelas empresas, visando a negociação de 100% dos ativos, disse a Petrobras, que detém 49% nas usinas.

A transação acontece em meio a um amplo programa de desinvestimentos da Petrobras, que tem buscado focar esforços e recursos na exploração de petróleo em águas profundas e ultraprofundas.

Em janeiro, a Petrobras já abriu processo para buscar interessados na aquisição de outras duas usinas eólicas no Rio Grande do Norte, os parques Mangue Seco 1 e Mangue Seco 2, nos quais tem como sócias Alubar e Eletrobras, respectivamente.

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