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Petrobras fará contratação emergencial para manter operação durante greve

A empresa afirmou que a paralisação, iniciada no sábado passado, não gerou impactos sobre a produção até o momento

Petrobras: a greve, liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), tem duração por tempo indeterminado (Sergio Moraes/Reuters)

Petrobras: a greve, liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), tem duração por tempo indeterminado (Sergio Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2020 às 21h11.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2020 às 21h11.

A Petrobras afirmou nesta sexta-feira que está providenciando a contratação imediata de pessoas e serviços em caráter emergencial para garantir a continuidade de suas operações em meio a uma greve de trabalhadores.

A empresa afirmou que a paralisação, iniciada no sábado passado, não gerou impactos sobre a produção até o momento, mas defendeu que as contratações são necessárias porque sindicatos teriam descumprido decisão do Tribunal Superior do Trabalho, que exigiu manutenção de 90% do efetivo.

"A ordem judicial do TST de garantir contingente mínimo de 90% do efetivo não vem sendo cumprida pelos sindicatos e, em decorrência disso, o tribunal autorizou a contratação emergencial pela Petrobras para suprir temporariamente os serviços essenciais e evitar impactos à operação e à produção", afirmou a empresa.

A greve, liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), tem duração por tempo indeterminado.

Na quinta-feira, o ministro do TST Ives Gandra Martins Filho atendeu pedido da Petrobras e determinou o bloqueio de contas de sindicatos, ao alegar descumprimento de decisão judicial durante a paralisação.

A Petrobras acrescentou ainda que as contratações serão realizadas "garantindo que os profissionais atendam a requisitos de qualificação técnica e possuam as certificações necessárias para exercício das atividades".

A companhia não detalhou quantas pessoas e quais serviços serão contratados de maneira emergencial.

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