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Petrobras espera fechar até junho contrato com Braskem

O contrato trata do fornecimento de nafta


	Fábrica da Braskem: o acordo foi firmado em março
 (Mirian Fichtner)

Fábrica da Braskem: o acordo foi firmado em março (Mirian Fichtner)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 15h01.

Rio - A Petrobras espera concluir em junho as negociações para definição dos termos finais do contrato de fornecimento de nafta com a subsidiária Braskem. Atualmente, o fornecimento é feito por meio de aditivo, válido até agosto.

O acordo foi firmado em março, após as discussões não avançarem sobre o acordo anual de fornecimento de R$ 9 bilhões em nafta petroquímica.

"Com relação ao contrato de fornecimento de nafta com a Braskem, continuam negociações, estamos com aditivo até o mês de agosto. Esperamos fechar no mês de junho", indicou o diretor de Abastecimento, Jorge Celestino.

O terceiro contrato aditivo foi firmado no dia 27 de fevereiro, com prazo de seis meses. As empresas negociam um acordo de longo prazo, após discussões internas sobre o preço cobrado pela estatal à Braskem, na qual a Petrobras detém 30% de participação.

A Braskem é a única compradora da matéria prima oferecida pela petroleira e questionava a alta dos preços praticados, citando inviabilidade da operação em três parques petroquímicos do País.

Obras

A Petrobras admitiu a possibilidade de haver atrasos em seus projetos e obras, com uma consequente execução menor dos investimentos previstos para 2015, da ordem de US$ 29 bilhões.

Segundo a diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes, "eventuais atrasos" não tem "de forma alguma" relação com estimativas de menor geração de caixa da companhia para o período 2015-2016.

"Eventualmente pode acontecer atrasos na condução de obras que venham a projetar uma realização menor que os US$ 29 bilhões previstos para o ano. De forma alguma esse eventos se relacionam com a geração de caixa para 2015 e 2016. Exploração e Produção é área de investimento de longo prazo, eventuais atrasos de pagamentos por atrasos de obras não terão nenhum impacto para projeção de caixa", reforçou.

Solange informou também que a empresa irá analisar nesta semana internamente o atraso na construção de plataformas e as consequências para os projetos.

Segundo a executiva, algumas unidades produtoras em construção "estão apresentando atrasos que estão sendo tratados por recontratações, por busca de alternativas".

Projetos e investimentos estão sendo analisados para que a empresa consiga "otimizá-los", segundo Solange, apesar do atraso na entrega de sondas.

Os detalhes de como as mudanças ocorrerão estão sendo discutidos com parceiros e fornecedores e estarão detalhados no plano de investimento que a empresa pretende divulgar em breve.

Especificamente sobre a produção do campo de Roncador, na Bacia de Campos, Solange afirmou, em resposta a um analista de mercado, que as projeções para o segundo semestre estão sendo analisadas e que há "oportunidades de ajustes na exploração".

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