Negócios

Petrobras e Total arrematam lotes de petróleo da União

A arrecadação da União com o leilão somou aproximadamente 3,26 bilhões de reais, considerando-se o atual preço de referência do petróleo (PRP)

Petrobras: Petroleira também arrematou o lote do campo de Sapinhoá, composto por 600 mil barris (Petrobras/Wikimedia Commons)

Petrobras: Petroleira também arrematou o lote do campo de Sapinhoá, composto por 600 mil barris (Petrobras/Wikimedia Commons)

R

Reuters

Publicado em 31 de agosto de 2018 às 17h33.

Última atualização em 31 de agosto de 2018 às 17h33.

São Paulo - A Petrobras e a Total adquiriram nesta sexta-feira 12,3 milhões de barris de petróleo, em leilão da parcela da União nos contratos de partilha de produção em três áreas do pré-sal da Bacia de Santos.

A arrecadação da União com o leilão somou aproximadamente 3,26 bilhões de reais, considerando-se o atual preço de referência do petróleo (PRP), conforme a estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA), que administra os interesses do governo no pré-sal.

A Petrobras levou em leilão na bolsa B3 os 10,6 milhões de barris do lote do campo de Mero ao apresentar ágio zero em contrato de 36 meses, enquanto as outras concorrentes (Shell, Repsol Sinopec e Total) manifestaram ausência de interesse.

A área de Mero é explorada por um consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 40 por cento), Shell (20 por cento), Total (20 por cento), CNPC (10 por cento) e CNOOC (10 por cento).

A Petrobras também arrematou o lote do campo de Sapinhoá, composto por 600 mil barris, com ágio zero para o contrato de 36 meses.

A área de Sapinhoá é explorada por um consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 45 por cento), Shell (30 por cento) e Repsol (25 por cento).

Já o lote do campo de Lula foi arrematado pela Total em contrato de 12 meses, com um volume de 1,1 milhão de barris, após ausência de interesse das empresas proponentes na primeira fase. A companhia arrematou o volume ao apresentar proposta de ágio de 1 real por metro cúbico.

A área de Lula é operado pela Petrobras (65 por cento), com os sócios Shell (25 por cento) e Petrogal (10 por cento).

O resultado do leilão contrasta com o observado no primeiro certame, que ofertou 1,8 milhão de barris, mas terminou sem receber ofertas.

As mudanças para o leilão desta sexta-feira, que visavam justamente melhorar a atratividade, foram anunciadas pela PPSA no começo de agosto.

Os vencedores irão remunerar a União a cada retirada de carga, de acordo com o preço ofertado.

 

Acompanhe tudo sobre:LeilõesPetrobrasPré-salTotal

Mais de Negócios

Imigrante polonês vai de 'quebrado' a bilionário nos EUA em 23 anos

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira

A força do afroempreendedorismo

Mitsubishi Cup celebra 25 anos fazendo do rally um estilo de vida