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Petrobras e Tereos investirão em destilaria na África

Empresas esperam definição do governo moçambicano para decidirem o valor dos projetos

A Petrobras confirmou que pretende investir na destilaria (Manoel Marques/VEJA)

A Petrobras confirmou que pretende investir na destilaria (Manoel Marques/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 15h23.

Colina, SP - A Tereos Internacional e a Petrobras Biocombustível deverão definir, até o início de 2012, o investimento necessário para a construção de uma destilaria de etanol em Moçambique, onde as companhias já têm unidade produtora de açúcar da Guarani S/A. De acordo com o presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, o único entrave para a definição do investimento é a criação do marco regulatório para a mistura do etanol à gasolina por parte do governo moçambicano.

O presidente da Guarani S/A, Jacyr Costa Filho, afirmou que, além do marco regulatório, o governo moçambicano precisa detalhar como serão as regras para a mistura do combustível. O executivo ressaltou que o setor de petróleo naquele país africano é controlado por uma estatal, a Petromoc, e que qualquer decisão terá de passar pelo crivo da companhia. "Temos reuniões previstas, existe o desejo de investir e uma grande possibilidade de viabilidade econômica", comentou.

A Tereos Internacional e a Petrobras Biocombustível inauguraram hoje a destilaria São José da Guarani, em Colina, no interior de São Paulo. O projeto da destilaria moçambicana deve seguir os mesmos passos da São José, ou seja, deverá ser construída anexa à fábrica de açúcar já existente na planta industrial. A destilaria São José consumiu investimento da ordem de R$ 30,8 milhões, para uma capacidade de produção de 110 milhões de litros de etanol por safra.

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