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Petrobras e PDVSA tentam definir pendências sobre refinaria

Empresa brasileira vai se reunir com a estatal venezuelana para negociar os investimentos na Refinaria Abreu e Lima

Obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco: custo total de R$ 26 bilhões (Oscar Cabral/VEJA)

Obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco: custo total de R$ 26 bilhões (Oscar Cabral/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 17h10.

Brasília – Os especialistas da Petrobras e da estatal venezuelana, Petróleos de Venezuela (PDVSA), reúnem-se nos próximos dias 9 e 10 para retomar as negociações sobre o repasse de recursos para a construção da Refinaria Abreu e Lima. A Venezuela tem até agosto para fazer os aportes de recursos para se tornar sócia do Brasil na refinaria.

O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, confirmou hoje que a data de agosto está mantida. A refinaria que está sendo erguida na região metropolitana de Recife deverá custar R$ 26 bilhões. No projeto básico as estimativas indicavam custo final de US$ 4 bilhões.

Dos R$ 26 bilhões, a Petrobras investiu R$ 7 bilhões na unidade e informou que encerra o pagamento de R$ 10 bilhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), até agosto.

Pelo acordo existente entre a Petrobras e a PDVSA, a refinaria vai processar 230 mil barris por dia, sendo metade produzido na Bacia de Campos e metade vindo da Venezuela. A diferença entre esses dois tipos de petróleo obrigou a Petrobras a separar o processamento do óleo, o que encareceu a planta.

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