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Petrobras e chinesa CNPC desistem de construção de refinaria no Comperj

Petrobras está em processo contrário, de vender refinarias para focar em exploração e produção de petróleo

Comperj: parte dos equipamentos que já estão no empreendimento serão eventualmente aproveitados na construção de uma unidade de lubrificantes no local (Frederico Bailoni/Petrobras/Divulgação)

Comperj: parte dos equipamentos que já estão no empreendimento serão eventualmente aproveitados na construção de uma unidade de lubrificantes no local (Frederico Bailoni/Petrobras/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 11 de dezembro de 2019 às 13h51.

Última atualização em 11 de dezembro de 2019 às 13h54.

Rio de Janeiro — A Petrobras e a chinesa CNPC encerraram negociações sobre a possibilidade de construir uma refinaria no Comperj, em Itaboraí (RJ), após concluírem que o projeto não seria economicamente viável, afirmou nesta quarta-feira o presidente da petroleira estatal, Roberto Castello Branco.

O executivo frisou que "não faz sentido" estrategicamente para a empresa investir em uma nova refinaria, uma vez que a petroleira está vendendo capacidade de refino em diversos estados e já possui uma refinaria no Estado do Rio de Janeiro, que será mantida.

"(Os estudos com a CNPC) nos mostraram que não é economicamente viável... A CNPC não tinha muito interesse nesse projeto", disse Castello Branco, ao realizar um café da manhã de fim de ano com a imprensa, na sede da empresa, no Rio de Janeiro.

A construção de uma refinaria no Comperj foi suspensa após as investigações da Lava Jato, que apontou fraudes envolvendo contratos do projeto.

Parte dos equipamentos que já estão no empreendimento serão eventualmente aproveitados na construção de uma unidade de lubrificantes no local, cujo projeto está em elaboração.

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