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Petrobras diz que devolveu campo por inviabilidade econômica

Ao declarar a comercialidade do campo, em 2009, a petroleira chegou a anunciar reservas de 550 milhões de barris de petróleo equivalente

Petrobras: companhia informou que a devolução do campo ocorreu por inviabilidade econômica (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Reuters)

Petrobras: companhia informou que a devolução do campo ocorreu por inviabilidade econômica (Tânia Rêgo/Agência Brasil/Reuters)

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Reuters

Publicado em 3 de janeiro de 2017 às 10h13.

São Paulo - A Petrobras e a Repsol Sinopec decidiram devolver ao governo federal a concessão do campo para exploração de petróleo e gás natural de Piracucá, na bacia de Santos, após estudos demonstrarem a falta de viabilidade técnico-econômica para o desenvolvimento da produção, informou a estatal brasileira em nota após questionamento da Reuters.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou no Diário Oficial de segunda-feira que as empresas devolveram a concessão do campo, que havia sido arrematado por elas na segunda rodada de licitações realizada pela autarquia, em 2000.

Ao declarar a comercialidade do campo, em 2009, a Petrobras chegou a anunciar reservas de 550 milhões de barris de petróleo equivalente.

Mas, posteriormente, "estudos comprovaram" que não haveria viabilidade na área, segundo a Petrobras. A estatal, no entanto, não comentou se realizou provisões relacionadas à devolução da concessão.

A Repsol Sinopec, também em nota, disse que já realizou uma baixa contábil referente a Piracucá, mas não especificou o valor. A empresa também não revelou os valores já investidos na área, onde a Petrobras atuava como sócia-operadora.

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