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Petrobras diz que ANP aprovou acordo de produção da jazida de Lula

Com o termo, que estabelece participações e regras da execução conjunta das operações, a estatal passa a ter 67,2% da área compartilhada

Petrobras: mudança nas participações haverá um impacto de aumento da produção de até 20 mil bpd (barris por dia) para a empresa (NurPhoto/Getty Images)

Petrobras: mudança nas participações haverá um impacto de aumento da produção de até 20 mil bpd (barris por dia) para a empresa (NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 18 de março de 2019 às 09h41.

Última atualização em 18 de março de 2019 às 09h44.

São Paulo — A Petrobras informou que foi notificada pela reguladora ANP sobre a aprovação de sua proposta de Acordo de Individualização da Produção (AIP) da jazida compartilhada de Lula, na bacia de Santos, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira, 18.

A jazida compartilhada de Lula compreende áreas do contrato de concessão BM-S-11 (campo de Lula), operado pela Petrobras (65 por cento) em parceria com Shell (25 por cento) e Galp (10 por cento) e do contrato de cessão onerosa campo sul de Lula (bloco Sul de Tupi), 100 por cento da Petrobras, além de área não contratada pertencente à União.

Com o acordo, que estabelece participações de cada uma das partes e regras da execução conjunta das operações, a Petrobras passa a ter 67,2 por cento na jazida compartilhada de Lula, como operadora. A Shell terá 23,02 por cento, enquanto a Petrogal terá 9,2 por cento.

A estatal Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), que representa a União no acordo, terá 0,55 por cento.

"Com a mudança nas participações haverá um impacto de aumento da produção de até 20 mil bpd (barris por dia) para Petrobras", disse a estatal no comunicado.

Segundo a companhia, o AIP deverá estar efetivo a partir de 1° de abril de 2019.

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