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Petrobras decide até amanhã se sairá do Equador

O Equador pretende substituir os contratos atuais que possui com as petrolíferas por contratos nos quais as empresas passariam a ser prestadoras de serviço

Gabrielli disse que o anúncio deverá ser feito, provavelmente, pela companhia em Buenos Aires (Germano Luders/EXAME)

Gabrielli disse que o anúncio deverá ser feito, provavelmente, pela companhia em Buenos Aires (Germano Luders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2010 às 15h43.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou hoje que a companhia divulgará até amanhã uma posição sobre o encerramento ou não de suas operações no Equador. Em uma rápida declaração sobre o assunto, Gabrielli disse que o anúncio deverá ser feito, provavelmente, pela companhia em Buenos Aires.

Segundo noticiado pela imprensa internacional, a Petrobras sairia do Equador porque não conseguiu chegar a um acordo com o governo local sobre mudanças contratuais. A empresa já teria notificado o Ministério de Recursos Naturais Não-Renováveis de que iria deixar o país.

O Equador pretende substituir os contratos atuais que possui com as petrolíferas, que preveem a divisão da produção entre as companhias e o governo, por contratos nos quais as empresas passariam a ser prestadoras de serviço. Nos novos termos, as petrolíferas receberiam pagamentos pela extração de petróleo, mas a produção seria totalmente detida pelo poder público.

O presidente da Petrobras participou hoje da cerimônia do lançamento do Sistema Integrado de Transporte de Etanol, em Ribeirão Preto (SP). Indagado se permaneceria no cargo no governo Dilma, ele repetiu as palavras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva momentos antes. "Eu estou garantido até 31 de dezembro, depois disso cabe a Dilma".

Gabrielli também disse que a revisão do plano de investimentos da Petrobras deve ocorrer no primeiro trimestre do ano que vem, independente da mudança de governo.

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