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Petrobras conclui perfuração de poço em Júpiter, no pré-sal

Este é o terceiro poço perfurado na área de Júpiter e comprovou uma coluna de hidrocarbonetos de cerca de 160 metros, com boas condições de permeabilidade


	Plataforma da Petrobras no Campo de Tupi, na Bacia de Santos: a estatal é a operadora do consórcio (com 80%), em parceria com a Petrogal Brasil
 (Divulgação)

Plataforma da Petrobras no Campo de Tupi, na Bacia de Santos: a estatal é a operadora do consórcio (com 80%), em parceria com a Petrogal Brasil (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 09h29.

São Paulo - A Petrobras informou, em comunicado ao mercado, nesta segunda-feira, 21, ter concluído a perfuração do poço 3-BRSA-1183-RJS (3-RJS-713), informalmente chamado de Bracuhy, localizado no bloco BM-S-24, no pré-sal da Bacia de Santos.

No comunicado, a Petrobras destaca que esse poço é o terceiro perfurado na área de Júpiter e que a sua perfuração confirmou "uma coluna de hidrocarbonetos de cerca de 160 metros, a partir de 5.322 metros de profundidade, com rochas com boas condições de porosidade e permeabilidade". Segundo a estatal, além da capa de gás e condensado, o poço constatou uma coluna de óleo de cerca de 100 metros de espessura.

De acordo com a Petrobras, um teste de formação na zona portadora de óleo está previsto para verificar as suas características e a produtividade dos reservatórios.

O poço perfurado está a 26 quilômetros a nordeste do poço de Júpiter que, conforme divulgado em 21 de janeiro de 2008, identificou a presença de uma grande jazida de gás (gás natural e CO2), condensado e óleo, informou a Petrobras no comunicado. "As amostras coletadas do novo poço confirmaram tratar-se dos mesmos fluidos constatados no poço pioneiro 1-RJS-652A (júpiter) e no poço de extensão 3-RJS-683A", completou.

Ainda segundo a Petrobras, o poço Bracuhy tem profundidade final de 5.765 metros e está localizado a 267 km do litoral do Rio de Janeiro em profundidade de água de 2.251 metros.

Também no informe, a Petrobras afirma que o consórcio, na qual a estatal tem uma participação de 80% e a Petrogal Brasil 20%, dará continuidade às atividades previstas no Plano de Avaliação de Descoberta aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

*Matéria atualizada às 10h28

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