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Petrobras aumentará produção de petróleo no segundo semestre

Graça Foster destacou que o crescimento da produção e do refino fará com o que o país reduza a importação de combustível

A presidente da Petrobras, Graça Foster: "Nossas refinarias estão muito melhores que no ano passado”, frisou a presidenta da Petrobras. (Antonio Cruz/ABr)

A presidente da Petrobras, Graça Foster: "Nossas refinarias estão muito melhores que no ano passado”, frisou a presidenta da Petrobras. (Antonio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - A Petrobras aumentará a produção de petróleo e o refino de derivados no segundo semestre do ano, disse hoje (22) a presidente da companhia, Graça Foster. Em audiência pública na Câmara dos Deputados, ela destacou que o crescimento da produção e do refino fará com o que o país reduza a importação de combustível, até o final do ano, sem comprometer a demanda interna.

“Temos certeza do aumento da produção, e quem produz mais petróleo pode fazer mais refino. Quanto à importação, teremos aumento da demanda de diesel e gasolina, mas vamos fazer mais derivados e importar menos do que importamos no ano passado. Nossas refinarias estão muito melhores que no ano passado”, frisou a presidente da Petrobras.

Em audiência pública para falar sobre o desempenho da companhia e prestar esclarecimentos sobre a aquisição da Refinaria de Pasadena, no Texas (Estados Unidos), a presidente da Petrobras reafirmou que a compra da refinaria norte-americana seguiu orientações positivas à época, em 2006, e que as perdas provenientes do negócio foram provocadas, principalmente, pela crise financeira mundial ocorrida em 2009.

Graça Foster admitiu que no atual cenário, a empresa não repetiria a operação. “O prejuízo em Pasadena decorreu dessas perdas de margens do refinador. Quando olho para trás, [com base] no que estamos construindo no Brasil, fica mais fácil dizer que não faria. Esse é um ponto que precisa ser colocado. Quando se tem no retrovisor tudo de bom e tudo de ruim, é fácil dizer que não faria. Mas não faz sentido dizer que faria Pasadena hoje.”

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