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Petrobras anunciará parceria na Bacia de Campos, diz Parente

A afirmação do executivo ocorreu após a empresa anunciar uma aliança com a ExxonMobil, que prevê avaliar possíveis negócios em conjunto

Parente: "Vamos anunciar, em breve, uma nova parceria que vai deixá-la produzir por mais 40 anos" (Bruno Kelly/Reuters)

Parente: "Vamos anunciar, em breve, uma nova parceria que vai deixá-la produzir por mais 40 anos" (Bruno Kelly/Reuters)

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Reuters

Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 22h02.

São Paulo - A Petrobras vai fechar em breve uma parceria que irá permitir que a Bacia de Campos, que teve a sua primeira extração há 40 anos, continue produzindo por um longo tempo, afirmou nesta quinta-feira o presidente da petroleira estatal, Pedro Parente.

O executivo fez a afirmação durante seu discurso, ao receber o título de Eminente Engenheiro do Ano de 2017, do Instituto de Engenharia, em São Paulo.

"Vamos anunciar, em breve, uma nova parceria que vai deixá-la produzir por mais 40 anos", disse o executivo, ao se referir ao aniversário da Bacia de Campos, a mais importante e madura do Brasil, responsável por metade da produção do país.

A afirmação do executivo ocorreu após a empresa anunciar, nesta quinta-feira, uma aliança com a norte-americana ExxonMobil, que prevê avaliar possíveis negócios em conjunto, no Brasil e no exterior, em diversos setores onde as duas companhias atuam.

No entanto, questionado por jornalistas, o executivo negou que os dois assuntos tivessem conexão.

Parente destacou que a Petrobras tem alianças estratégias também fechadas com outras petroleiras, durante sua gestão, como a francesa Total e a chinesa CNPC [CNPET.UL], o que faz parte da estratégia da empresa.

"É um sinal importante de empresas como a Exxon, que é considerada a maior empresa listada de produção de óleo e gás, uma empresa muito bem conceituada, de se associar numa parceria estratégica com a Petrobras", afirmou Parente.

"É um negócio, diria, estratégico e muito prestigioso para a companhia, onde nós vamos ter oportunidade de fazer uma troca grande de conhecimentos, de experiências e avaliar inclusive a possibilidade da empresa se associar à Exxon em ativos fora do país."

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