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Presidente da BR Distribuidora renuncia ao cargo

Segundo a Petrobras, José Lima de Andrade Neto renunciou hoje "por motivos de saúde"


	Petrobras: Lima Neto estava licenciado há quatro meses da presidência da BR Distribuidora e permanece como funcionário da Petrobras
 (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Petrobras: Lima Neto estava licenciado há quatro meses da presidência da BR Distribuidora e permanece como funcionário da Petrobras (Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 19h40.

São Paulo - A Petrobras confirmou nesta quarta-feira, 16, a renúncia do presidente da BR Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, conforme o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, havia adiantado mais cedo.

Segundo a estatal, Lima Neto renunciou hoje "por motivos de saúde".

O diretor Financeiro da BR, Carlos Alberto Tessarollo, que estava no exercício da presidência dessa companhia, continuará na função como interino.

Lima Neto estava licenciado há quatro meses da presidência da BR Distribuidora e permanece como funcionário da Petrobras.

Ele foi indicado ao cargo de presidente pelo ex-ministro de Minas e Energia, Edson Lobão (PMDB-MA), suspeito de receber propina no esquema de corrupção na estatal.

Desde que assumiu a presidência da subsidiária, Lima Neto se reuniu pelo menos cinco vezes com o ex-presidente Collor em seu gabinete no Senado, conforme revelado pelo jornal "O Estado de S. Paulo" no último mês.

Os encontros teriam sido a convite do senador. O Ministério Público Federal (MPF) pediu abertura de inquérito contra Collor, que teria se beneficiado de propina paga por empreiteiras envolvidas no escândalo da Operação Lava Jato.

Em entrevista ao jornal, o gerente adjunto de Instalações da subsidiária da Petrobras, Marcos Aurélio Frontin, acusou Lima Neto de ter determinado contratação irregular com a UTC, do empreiteiro Ricardo Pessoa, investigado na Lava Jato.

Frontin foi apontado, em auditoria interna da BR, como o único responsável por ilegalidades em contratos com a UTC no valor de R$ 650 milhões.

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