Negócios

Petrobras acompanha alavancagem semanalmente

A atenção, diz a presidente Graça Foster, é a prioridade dada pela companhia à condição de grau de investimento conferido pelas agências de classificação de rating


	Petrobras: "O indicador entre dívida líquida e Ebitda, por exemplo, é monitorado todas as semanas", afirmou a executiva
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Petrobras: "O indicador entre dívida líquida e Ebitda, por exemplo, é monitorado todas as semanas", afirmou a executiva (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 22h23.

São Paulo - A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou nesta terça-feira que a diretoria da estatal acompanha semanalmente os indicadores de alavancagem. A atenção é explicada pela prioridade dada pela companhia à condição de grau de investimento conferido à Petrobras pelas agências de classificação de rating. "Temos que preservar o grau de investimento e manter a alavancagem dentro do nível. O indicador entre dívida líquida e Ebitda, por exemplo, é monitorado todas as semanas", afirmou a executiva. Ele reiterou que o plano de negócios 2011-2016 da estatal não prevê qualquer nova emissão de ações.

A executiva participa do painel de encerramento do 13º Encontro Internacional de Energia, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na capital paulista. Diante de uma plateia composta principalmente por executivos do setor energético, Graça detalhou o Plano de Negócios até 2016, com destaque para a apresentação de números da área de óleo e gás entre 2000 e 2011.

A executiva também deu destaque aos investimentos previstos na área de fertilizantes, considerado por ela complementar ao mercado elétrico nacional. A relação entre os dois segmentos está na necessidade de a Petrobras desenvolver atividades nas quais o fornecimento de gás natural possa ser interrompido em períodos de demanda pelo insumo por parte das termelétricas. "Geração de energia e produção de fertilizantes nascem juntas para nós, já que podemos transformar o gás em sólido e depois estocar ureia, e também transformar o gás em energia", sintetizou.

Durante a apresentação, Graça voltou a detalhar projeções da companhia em relação ao mercado de derivados no Brasil, justificando dessa forma os investimentos na construção de novas refinarias, e também ressaltou a capacidade da companhia de ampliar o volume de reservas nacionais. "Temos um crescimento potencial de 15,8 bilhões de barris de óleo equivalente, falando de volumes potencialmente recuperáveis, além de muitos outros volumes, que trabalhamos para colocar em reservas recuperadas. Até 2020 (esses barris) já devem estar sendo considerados reservas provadas", afirmou.

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