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Petra negocia venda de fatia de 30% em 7 blocos para BTG

Informação foi antecipada pelo blog Primeiro Lugar de EXAME.com


	Plataforma de petróleo: blocos negociados são operados pela OGX Maranhão, que possui 70 por cento das áreas
 (Yuriko Nakao/Bloomberg)

Plataforma de petróleo: blocos negociados são operados pela OGX Maranhão, que possui 70 por cento das áreas (Yuriko Nakao/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 22h10.

Rio de Janeiro - A Petra Energia informou que negocia a venda de participação de 30 por cento em sete blocos da Bacia do Parnaíba para o BTG Pactual.

A negociação, afirmou uma porta-voz da Petra, já foi encaminhada ao órgão antitruste (Cade) para análise preliminar. O valor do negócio não foi divulgado.

Os blocos são operados pela OGX Maranhão, que possui 70 por cento das áreas.

"Foi realizado um requerimento junto ao Cade, seguindo procedimento regulatório que compõe parte de uma operação de venda", afirmou à Reuters a diretora corporativa da Petra Energia, Ana Bizzoto, em resposta por e-mail.

Ela acrescentou que, porém, ainda existem vários outros pontos a serem cumpridos até a conclusão efetiva da venda, tanto regulatórios quanto gerenciais e jurídicos.

Procurado, o BTG não comentou o assunto.

"Só será possível dizer que houve efetivamente a venda quando e se houver o 'closing', que depende de diversos procedimentos, a exemplo do Cade", disse.

Recentemente, a Petra declinou também de áreas na Bacia do Parnaíba que arrematou na 11a Rodada de Petróleo. A empresa possui ainda participação em áreas exploratórias em outras bacias, como a do São Francisco.

A Petra é parceira da OGX Maranhão nas áreas que poderá vender para o BTG.

A OGX Maranhão foi constituída em parceria com a petroleira OGX, de Eike Batista, para explorar e produzir o gás natural que abastece as usinas termelétricas controladas pela Eneva, ex-MPX, no Complexo Termelétrico do Parnaíba.

A empresa de energia Eneva afirmou em comunicado na terça-feira que é natural que tenha interesse em participar futuramente do controle acionário da OGX Maranhão, já que possui 33,3 por cento da empresa --a participação restante pertence à OGX.

Se o interesse se confirmar, portanto, a Eneva poderá se tornar sócia do BTG Pactual nos blocos.

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