Funcionários da OGX: em abril, produção offshore respondeu por pouco mais de 10% dos barris de óleo equivalente da companhia (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2013 às 10h37.
São Paulo - Em abril, a OGX anunciou queda de 7,9% na produção média de óleo sobre o resultado do mês anterior: foram 13,9 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd), sendo apenas 1,8 mil barris referentes à produção média no Campo de Tubarão Azul, na Bacia de Campos. Os 12,1 mil boepd restantes correspondem à parcela da OGX na produção média terrestre de gás natural, no Campo de Gavião Real, na Bacia do Parnaíba.
Com isso, a representatividade da produção offshore, realizada em águas profundas, despencou de 54,9% para apenas 12,9% da produção total. Em março, a produção média da OGX havia sido de 15,1 mil barris de óleo equivalente por dia, sendo 8,3 mil referentes à plataforma offshore (Tubarão Azul) e 6,8 mil boepds à plataforma onshore (Gavião Real).
Em nota, a petroleira de Eike Batista atribuiu a queda da produção no campo de Tubarão Azul a dois fatores. Depois de descobertos problemas operacionais em março, os poços OGX-68HP e TBAZ-1HP tiveram sua atividade completamente interrompida no mês seguinte.
Por sua vez, o poço OGX-16HP não produziu por 14 dias por causa de "paradas periódicas preventivas para evitar danos à bomba centrífuga submersa (BCS), que apresentou superaquecimento devido ao aumento da razão gás óleo (RGO) no poço".
A companhia acrescentou que os dois poços que pararam de produzir só retomarão suas atividades depois do reparo de suas bombas centrífugas submersas. A expectativa é que o trabalho seja concluído em meados de maio no poço OGX-68HP. A intervenção no poço TBAZ-1HP virá logo em seguida.
Considerados os dias efetivos de produção ao longo de abril, a produtividade média offshore por porço foi de 3,4 mil barris de óleo equivalente por dia, contra 3,9 mil boepds em março.