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Peruana Ajegroup começa a produzir refrigerantes no Rio

Empresa deve ter seu foco nas classes C, D e E; vendas devem começar ainda em janeiro

O Ajegroup espera vender refrigerante no Brasil inteiro em três anos (Spencer Platt/AFP/Getty Images/)

O Ajegroup espera vender refrigerante no Brasil inteiro em três anos (Spencer Platt/AFP/Getty Images/)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2011 às 15h15.

São Paulo - A fabricante peruana de refrigerantes Ajegroup já tem data para estrear no mercado brasileiro. A fábrica instalada no município de Queimados (RJ) começa a funcionar na semana que vem e os produtos devem chegar às prateleiras nos últimos dias de janeiro. A companhia abastecerá primeiro os quatro Estados da região Sudeste e, em três anos, pretende ter alcance nacional. A região Sul deve receber a próxima fábrica.

A estratégia da empresa é ganhar mercado nas classes C, D e E, com preços competitivos, mas não tão baixos quanto costuma praticar em outros países. "Queremos chegar com uma coisa diferente, porque o mercado de refrigerantes no País está estático", diz o brasileiro Cláudio Fontes, que já comandou as atividades do grupo na Venezuela e agora é responsável por iniciar as operações no Brasil.

A Ajegroup nasceu no início da década de 80 numa cidade peruana miserável, berço do grupo terrorista Sendero Luminoso. A família Añaños aproveitou o desabastecimento de bebidas, provocado por ataques terroristas aos caminhões da Pepsi e da Coca-Cola, para desenvolver um novo xarope de refrigerante. Hoje, a companhia atua em 20 países, na América Central, na América do Sul e na Ásia. Em média, detém 15% de participação nesses mercados. O maior deles é o México.

Os peruanos começaram a se instalar no Brasil em outubro do ano passado e batizaram a subsidiária de Ajebras. A fábrica exigiu investimentos de US$ 40 milhões e terá capacidade de produzir 80 mil garrafas de refrigerante por hora. A fabricante de refrigerantes vai comercializar aqui sua principal marca, a Big, em quatro versões diferentes: cola (tradicional, zero cafeína e zero caloria) e guaraná. Os preços ainda não foram definidos. "Mas não seremos a marca mais barata do mercado", diz Fontes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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