Negócios

A Pepsico vai trazer um balanço livre de culpas?

ÀS SETE - Assim como seus principais concorrentes, a Pepsico sofre com a queda na venda de produtos açucarados

ALIMENTOS DA PEPSICO: empresa divulga resultados e tenta avançar no segmento de produtos saudáveis (Luke Sharrett/Bloomberg/Bloomberg)

ALIMENTOS DA PEPSICO: empresa divulga resultados e tenta avançar no segmento de produtos saudáveis (Luke Sharrett/Bloomberg/Bloomberg)

EH

EXAME Hoje

Publicado em 4 de outubro de 2017 às 06h32.

Última atualização em 4 de outubro de 2017 às 08h40.

A fabricante de alimentos e bebidas Pepsico divulga seus resultados do terceiro trimestre nesta quarta-feira e a principal pergunta na cabeça dos investidores é: até onde os alimentos saudáveis levarão a companhia? Assim como seus principais concorrentes, a Pepsico sofre com a queda na venda de produtos açucarados. A saída tem sido afastar os negócios e a reputação de seu refrigerante homônimo para produtos mais saudáveis e sofisticados.

Às Sete – um guia rápido para começar seu dia

Leia também estas outras notícias da seção Às Sete e comece o dia bem informado:

Nos últimos trimestres, a estratégia vem dando resultados. A receita da companhia cresceu nos últimos três trimestres depois de oito trimestres consecutivos de perdas. Para o terceiro trimestre, a expectativa é de uma alta de 1,8% no faturamento na comparação anual, para 16,3 bilhões de dólares. A Pepsico, que também é dona de marcas como Gatorate e Doritos, afirma que cerca de 45% de suas vendas já correspondem aos produtos apelidados de guilt-free (livres de culpa) — como refrigerantes dietéticos e batatas fritas assadas.

No ano passado, a Pepsico lançou versões probióticas de seus sucos Tropicana, e adquiriu a fabricante de bebidas fermentadas Kevita. Outras gigantes de alimentação e bebida seguem o mesmo caminho. Na busca por alternativas, a Coca-Cola até mesmo lançou um desafio que tem a cara de desespero do setor: prometeu um prêmio de 1 milhão de dólares para quem conseguir encontrar um composto de origem natural, seguro, com baixa ou nenhuma caloria que possa substituir o açúcar nas bebidas e nos alimentos.

Na segunda-feira, a Coca-Cola anunciou a aquisição da marca de água mineral gaseificada Topo Chico, por 220 milhões de dólares. Também na segunda-feira, a gigante do consumo Unilever comprou a brasileira Mãe Terra, que tem mais de 100 produtos integrais. Nesta quarta-feira é dia de ver se os resultados da Pepsico continuam tão saudáveis quanto seus produtos guilt-free.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteBalançosExame HojeIndústrias de alimentosPepsico

Mais de Negócios

Como a Nestlé usa IA para 'rastrear' 700 mil cápsulas de café por dia no Brasil 

Veja os dois erros que podem afundar sua ideia de negócio, segundo professora de Harvard

Herdeira do Walmart e mulher mais rica do mundo inaugura faculdade de medicina nos EUA

Startup fundada por dois ex-MIT atinge US$ 300 milhões em valuation com apenas dois anos de vida