Negócios

Pelo 3º mês, Caixa lidera ranking de reclamações do BC

O banco liderou em setembro, pelo terceiro mês seguido, o ranking de reclamações de clientes de grandes instituições financeiras, segundo o BC


	Agência da Caixa: indicador leva em conta queixas consideradas procedentes em relação ao número de clientes
 (Andrevruas/Wikimedia Commons)

Agência da Caixa: indicador leva em conta queixas consideradas procedentes em relação ao número de clientes (Andrevruas/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2015 às 18h33.

São Paulo - A Caixa Econômica Federal liderou em setembro, pelo terceiro mês seguido, o ranking de reclamações de clientes de grandes instituições financeiras do país, informou o Banco Central nesta quinta-feira.

O banco estatal teve índice 10,88. O indicador leva em conta queixas consideradas procedentes em relação ao número de clientes, multiplicado por 1 milhão. No mês anterior, o índice da Caixa tinha sido de 10,94.

Os assunto mais recorrentes entre as 842 queixas de clientes consideradas válidas pelo BC contra a Caixa foram por irregularidades relativas a cartões de crédito (232), serviços (132) e débitos em conta não autorizados (106).

O Bradesco foi novamente o vice líder em reclamações no mês passado, com índice 9,28. Das 711 queixas registradas, 158 referiam-se à cobrança irregular de tarifa por serviços não contratados.

O Itaú Unibanco ficou em terceira entre os bancos mais citados nas reclamações dos clientes, com índice 7,69 e 458 reclamações, seguido por Santander Brasil, com índice 7,29. O HSBC, comprado recentemente pelo Bradesco, ficou em quinto, com índice 6,08, seguido por Banco do Brasil, com 4,7. O ranking considera apenas bancos com mais de 2 milhões de clientes.

A Caixa afirmou que a redução das reclamações e o aumento da solução nos canais externos e internos são prioridades do banco.

Em nota, o Itaú Unibanco afirmou que tem trabalhado para simplificar processos e reduzir a quantidade de reclamações.

O Bradesco não estava imediatamente disponível para comentar.

Texto atualizado às 18h32

Acompanhe tudo sobre:EmpresasBancosMercado financeiroBanco CentralCaixa

Mais de Negócios

Como o supermercado carioca Guanabara se tornou um império de R$ 6 bilhões com preço baixo

Eles apostaram US$ 1 milhão e hoje faturam US$ 550 mil por ano com cinema antigo

De olho na próxima geração de líderes, Saint Paul lança graduação inédita em Administração

Com nova experiência, Smiles dobra oferta de hotéis que rendem milhas