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Pearson anuncia nome de líder para suas operações no Brasil

Companhia elegeu Giovanni Giovannelli, executivo do grupo Multi, para o cargo de diretor-geral da empresa no país


	Sede da Pearson, em Londres: companhia contratou brasileiro para liderar suas operações no país
 (David Jones/Wikimedia Commons)

Sede da Pearson, em Londres: companhia contratou brasileiro para liderar suas operações no país (David Jones/Wikimedia Commons)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 8 de abril de 2014 às 10h48.

São Paulo - Giovanni Giovannelli foi um dos executivos que liderou o processo de aquisição do grupo Multi pela Pearson. Agora, o executivo foi eleito pela companhia britânica para o cargo de diretor-geral da empresa no Brasil.  

Formado pela Universidade de Bocconi, na Itália, e com Ph.D. em Economia pela Universidade de Washington, Giovannelli já atuou em diferentes companhias dos mais variados setores no Brasil, como mineração e energia.

Segundo Tamara Minick Scokalo, presidente da Pearson para mercados emergentes, Giovannelli vai continuar a estratégia da empresa de se tornar ainda mais forte no mercado brasileiro.

"Pessoalmente, estou muito contente que encontramos um forte e talentoso líder", disse o executivo, em nota.

Para Giovannelli, é uma honra poder se juntar aos negócios da Pearson em um momento tão importante para a companhia.

"Nosso negócio no Brasil está alinhado com a estratégia global da Pearson, e todos os nossos esforços estão focados na eficácia de melhorar os resultados de aprendizagem para estudantes de todo o mundo", afirmou.

Planos para o Brasil

O Multi não é a primeira aquisição feita pela Pearson no Brasil. Em 2008, a companhia comprou a divisão de aprendizagem do Sistema Educacional Brasileiro (SEB) por 497 milhões de dólares.


Segundo a empresa, a compra do grupo  Multi estava alinhada à sua estratégia  em focar os investimentos em mercados emergentes.

Perfil

A Pearson é uma das maiores redes de ensino do mundo. Com sede em Londres, a empresa é dona também do jornal inglês Financial Times e detém 47% das ações da  Penguin Random House, companhia formada a partir da fusão das editoras Random House e Penguin.

A empresa foi fundada em 1844 por Samuel Pearson. Naquela época, seus negócios eram voltados para o setor de construção e engenharia. Somente em 1920, a Pearson começou a explorar o mercado de mídia, com a compra de alguns jornais pequenos  da Inglaterra. Na década de 50, comprou o Financial Times e 50% do The Economist.

Foi somente nos anos 2000, no entanto, que a Pearson começou a olhar para o mercado de educação. A primeira aquisição fechada pela companhia nesse setor foi da Computer Systems, empresa americana de avaliação e gestão educacional.

Listada na bolsa de Londres e Nova York, em 2012, a Pearson somou receita de mais de 5 bilhões de libras e lucro de 286 milhões de libras. Neste ano, a fim de aumentar a rentabilidade, a companhia anunciou um plano de reestruturação com o objetivo de acelerar a aprendizagem digital, os serviços de educação e a expansão de seus negócios nos mercados emergentes.

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