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PDVSA e Petrobras mantêm parceria na refinaria de PE

A PDVSA teria concordado em apresentar em agosto as garantias para 40 por cento de um empréstimo de 10 bilhões de reais junto ao BNDES

Além das garantias à Petrobras, a PDVSA terá que arcar com 40 por cento do total a ser investido na obra orçada em 26 bilhões de reais
 (Steferson Faria/EXAME)

Além das garantias à Petrobras, a PDVSA terá que arcar com 40 por cento do total a ser investido na obra orçada em 26 bilhões de reais (Steferson Faria/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2011 às 18h57.

Brasília - A petroleira venezuelana PDVSA e a Petrobras chegaram a um acordo para a manutenção da parceria entre as duas estatais visando o projeto da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, afirmou nesta segunda-feira Marco Aurélio Garcia, assessor para assuntos internacionais da Presidência.

"Vai haver uma reunião quinta ou sexta-feira entre Petrobras e PDVSA para acertar isso (o aporte financeiro da petroleira venezuelana)", disse Garcia a jornalistas durante a visita do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ao Brasil.

"(As empresas) chegaram a um acordo sobre a questão das garantias, pelo que sei", complementou referindo-se às garantias que a estatal venezuelana terá que apresentar junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo Garcia, a PDVSA teria concordado em apresentar em agosto as garantias para 40 por cento de um empréstimo de 10 bilhões de reais junto ao BNDES. Além desses recursos, aproximadamente mais 16 bilhões de reais serão necessários para terminar a obra.

"Ao que tudo indica, saiu um acordo e o prazo que a Petrobras estabeleceu até agosto foi aceito pela PDVSA", disse Garcia.

Além das garantias, a PDVSA terá que arcar com 40 por cento do total a ser investido na obra orçada em 26 bilhões de reais.

Fruto de um acordo entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez em 2005, a refinaria Abreu e Lima já está 35 por cento construída e até o momento absorveu 7 bilhões de reais apenas da Petrobras.

Pelo acordo original, as duas empresas financiariam o projeto, que deveria processar tanto petróleo brasileiro como venezuelano.

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