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PDVSA diz que participação na Abreu e Lima está cara

A Petrobras afirmou que pretende continuar com a refinaria com ou sem a participação da PDVSA no projeto


	PDVSA: a estatal ainda não conseguiu cumprir os prazos para que ofereça as garantias de empréstimos e financiamentos para a participação nos 230 mil barris por dia da refinaria
 (Howard Yanes/Bloomberg News./Bloomberg)

PDVSA: a estatal ainda não conseguiu cumprir os prazos para que ofereça as garantias de empréstimos e financiamentos para a participação nos 230 mil barris por dia da refinaria (Howard Yanes/Bloomberg News./Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 08h11.

Guiria, Venezuela - A estatal Petroleos de Venezuela (PDVSA) avalia que a participação na Refinaria Abreu e Lima, em Suape (PE), está muito cara, mas ainda não tomou uma decisão final sobre a permanência no projeto da joint venture, disse o ministro do Petróleo venezuelano, Rafael Ramirez.

"Estamos revisando os custos da refinaria e é muito caro", avaliou. "Isso faz parte das discussões com a Petrobras", completou.

A PDVSA não conseguiu cumprir uma série de prazos ao longo dos últimos dois anos para que ofereça as garantias de empréstimos e financiamentos para a participação nos 230 mil barris por dia da refinaria.

Já a Petrobras afirmou que pretende continuar com a refinaria com ou sem a participação da PDVSA no projeto.

De acordo com Ramirez, o custo de investimento para a PDVSA é de, aproximadamente, US$ 20 bilhões. Ele comparou o projeto a outro empreendimento que é construído na Venezuela com um consórcio da Coreia do Sul, que produzirá 100 mil barris, diariamente. Os investimentos da estatal venezuelana não chegaram a US$ 2 bilhões.

Quando questionado sobre a situação do projeto do Brasil, Ramirez disse que a PDVSA e a Petrobras permanecem em discussões diretas. O ministro do Petróleo da Venezuela decidiu não fazer mais comentários até que uma decisão seja tomada.

Além disso, Ramirez disse que a PDVSA está à procura de compradores para algumas das refinarias que tem nos Estados Unidos que, atualmente, não processam petróleo venezuelano. Fonte: Dow Jones Newswires.

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