Negócios

PDG protocola pedido de recuperação judicial

Pedido foi ajuizado na 1ª vara de falências e recuperações judiciais da comarca da cidade de São Paulo

Recuperação judicial: passivo financeiro da empresa é de pelo menos R$ 5,3 bilhões (Alexandre Battibugli/Exame)

Recuperação judicial: passivo financeiro da empresa é de pelo menos R$ 5,3 bilhões (Alexandre Battibugli/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 13h05.

Última atualização em 23 de fevereiro de 2017 às 13h47.

São Paulo - A PDG protocolou o pedido de recuperação judicial com 514 empreendimentos imobiliários espalhados pelo País, conforme antecipado nesta quarta-feira, 22, pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, com fontes. O pedido foi ajuizado na 1ª vara de falências e recuperações judiciais da comarca da cidade de São Paulo.

O passivo financeiro é de pelo menos R$ 5,3 bilhões, além de obrigações com fornecedores, o que deve elevar esse montante, de acordo com documento oficial ao qual o Broadcast teve acesso na quarta.

"A despeito de sua trajetória de sucesso e de crescimento, em virtude da grave recessão enfrentada pela economia brasileira nos últimos anos, que afetou particularmente o mercado imobiliário, o Grupo PDG tornou-se incapaz de honrar a tempo e modo sua dívida financeira, fazendo imperioso o presente pedido de recuperação judicial", informa a PDG, no documento.

A companhia complementou que possui ativos de valor relevante e plena capacidade de desenvolver suas atividades, mas que sofre, de um lado, com a redução das receitas e, do outro, com o custo elevado da dívida financeira, resultando na insuficiência de sua disponibilidade de caixa.

Acompanhe tudo sobre:ConstrutorasPDGRecuperações judiciais

Mais de Negócios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é

Imigrante polonês vai de 'quebrado' a bilionário nos EUA em 23 anos

As 15 cidades com mais bilionários no mundo — e uma delas é brasileira