Negócios

PDG faz mudanças na tentativa de construir negócio mais sólido

De abril a junho, a incorporadora registrou um prejuízo de 532,4 milhões de reais, valor 28% menor que o atingido um ano antes

PDG: no acumulado do ano, empresa estregou cinco projetos, que somam 1.274 unidades (Jonne Roriz/EXAME/Exame)

PDG: no acumulado do ano, empresa estregou cinco projetos, que somam 1.274 unidades (Jonne Roriz/EXAME/Exame)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 16h51.

Última atualização em 15 de agosto de 2017 às 17h33.

São Paulo – Em recuperação judicial desde fevereiro, a PDG vem promovendo uma reforma interna com foco em corte de custo para sustentar as estruturas do negócio até a aprovação do pedido – e pagamento dos credores.

De abril a junho, a incorporadora registrou um prejuízo de 532,4 milhões de reais, valor 28% menor que o atingido um ano antes.

O resultado foi conquistado mesmo com o recuo de 82% das vendas brutas no período, comparadas ao segundo trimestre de 2016. Isso se deu, por incrível que pareça, por uma estratégia da companhia. O plano era vender menos, mas vender melhor.

Para tanto, a PDG firmou contratos de vendas à vista e negociou apenas as unidades livres de ônus, cujos recursos foram usados para pagamento da SPE (Sociedade de Propósito Específico) da qual o imóvel pertencia.

No período, foram entregues dois projetos, “que representam 613 unidades e Valor Geral de Vendas de 222 milhões de reais”, descreve o balanço da construtora. No acumulado do ano, foram entregues cinco projetos, que somam 1.274 unidades e 390 milhões de reais em VGV.

Para preservar o caixa, os distratos também foram menores, encolheram 20% em relação ao segundo trimestre do ano anterior. No total, a modalidade somou 113 milhões de reais.

Redução de custos virou palavra de ordem na empresa. Tudo para que a PDG adaptasse o negócio ao tamanho que precisa para seguir adiante.

Nesse sentido, cortou o quadro de funcionários em 32% do primeiro para o segundo trimestre, fator que pesou para que as despesas gerais e administrativas caíssem 46%, comparadas a um ano antes.

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