PayPal: novo presidente da empresa disse que a reorganização do PayPal visa ajudar engenheiros e designers desenvolverem novos produtos (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 29 de outubro de 2012 às 16h38.
San Francisco - O pioneiro sistema de pagamento online PayPal vai cortar cerca de 325 postos de trabalho como parte de uma grande reorganização feita por seu novo presidente, David Marcus, designado para recuperar o aspecto inovador da empresa e afastar a concorrência crescente.
O PayPal, pertence ao eBay, afirmou nesta segunda-feira que os empregos de tempo integral serão eliminados com a combinação de nove grupos de desenvolvimentos de produtos em um. A companhia também está cortando cerca de 120 funcionários terceirizados.
O eBay anunciou um encargo de reestruturação antes de impostos relacionados com o corte de empregos de 15 milhões dólares, que será computado no quarto trimestre.
O PayPal, que começou no final dos anos 1990 como uma empresa iniciante (start-up) do Vale do Silício, tinha quase 13 mil funcionários no início do ano.
Wall Street considera o PayPal a joia da coroa do eBay por causa de seu rápido crescimento e das margens de lucro em expansão. Mas no Vale do Silício, o Paypal é considerado um lento e burocrático monstro --uma reputação que tornou difícil para companhia atrair e reter engenheiros de software e designers.
O PaylPal precisa de tais talentos mais do que nunca por causa de uma série de novas start-ups de pagamentos, incluindo Square, Stripe e Dwolla, que estão desenvolvendo serviços concorrentes e produtos que estão começando a capturar comerciantes e consumidores.
O novo presidente da empresa disse que a reorganização do PayPal visa ajudar engenheiros e designers desenvolverem novos produtos e serviços mais rapidamente, para acompanhar os novos concorrentes.
David Marcus organizou demonstrações de serviços rivais na sede do PayPal, em San Jose, Califórnia, e fotos das linhas de produtos concorrentes nos corredores da empresa.
"É importante enfrentar a realidade da situação", disse Marcus. "Em alguns casos, não temos produtos melhores e temos que fazer algo sobre isso.