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Pátria mira investimento na América Latina

O Pátria vai abrir um escritório em Santiago, no Chile, em julho de 2015


	Bogotá: neste ano, a gestora abriu escritório em Bogotá, na Colômbia
 (David Garzon/Stock.Xchng)

Bogotá: neste ano, a gestora abriu escritório em Bogotá, na Colômbia (David Garzon/Stock.Xchng)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 08h55.

São Paulo - O Pátria Investimentos, com foco em fundos de private equity (que compram participações em empresas), vai abrir um escritório em Santiago, no Chile, em julho de 2015, segundo Otavio Castello Branco, sócio do fundo. Neste ano, a gestora abriu escritório em Bogotá, na Colômbia.

Outros mercados da América Latina que interessam ao fundo para investimento e captação de recursos são Peru, no qual a gestora está presente por meio de um investimento no setor de energia renovável, e Colômbia.

"A Colômbia é o nosso grande foco após o Brasil. É uma economia jovem e dinâmica.”

“O México está no nosso radar tanto para captar recursos como para investir em ativos, mas olhamos o mercado chileno que, embora menor, é mais maduro”, disse.

A Argentina, por causa de problemas políticos, foi a grande frustração do Pátria, disse Castello Branco.

A gestora, que fez recente captação de US$ 1,8 bilhão para seu quinto fundo, tem mandato para investir fora do Brasil.

Já há conversas em andamento e o primeiro negócio deve sair no início de 2015, disse Marco D'Ippolito, sócio do Pátria responsável pela área de private equity.

O Pátria espera fazer pelo menos três investimentos no ano que vem, apesar do cenário desafiador. O tíquete médio saltará de US$ 100 milhões para US$ 150 milhões.

Em relação aos preços dos ativos, D'Ippolito disse que o cenário de restrição de crédito é favorável para os fundos de private equity . Apesar disso, o Pátria segue seletivo para investir no Brasil.

Com US$ 8,6 bilhões em ativos sob gestão, a gestora investe nos setores de saúde, educação, moradia, segurança, logística. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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