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Passageira da Avianca relata assédio em voo

A vítima diz ter chamado os comissários de bordo da companhia aérea para resolver a situação, mas que eles não prestaram socorro a ela

Avião da Avianca decola em Caracas, Venezuela
23/10/2016 REUTERS/Carlos Garcia Rawlins (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Avião da Avianca decola em Caracas, Venezuela 23/10/2016 REUTERS/Carlos Garcia Rawlins (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 13 de março de 2018 às 11h16.

Última atualização em 13 de março de 2018 às 12h10.

São Paulo – Uma passageira diz ter sofrido assédio sexual durante um voo da Avianca no domingo, 11, e que não recebeu apoio ou ajuda dos funcionários da companhia aérea.

Vitória Antunes, 21, afirmou que, durante um voo de Belo Horizonte para São Paulo, um homem mudou de lugar e se sentou ao seu lado. Pouco tempo depois, começou a se masturbar.

A vítima, então, filmou o ato e chamou os comissários de bordo da companhia aérea para resolver a situação.

Ela diz, em sua conta no Facebook, que gravou as imagens para que acreditassem em seu relato. O vídeo em questão, diz ela, foi apagado da rede social por ir contra os padrões da comunidade.

Ainda segundo o relato da passageira, o comissário pediu ao homem para que ele trocasse de lugar, mas ele recusou. O funcionário da companhia aérea teria oferecido então que ela mudasse de assento, mas ela afirmou que havia pago por aquele lugar.

O homem, diz ela, foi ao banheiro em seguida. No fim do voo, o piloto foi conversar com ela, mas de acordo com a vítima não prestou socorro.

A Avianca Brasil, em nota, "esclarece que, em relação a ocorrência no voo 6145 CNF-GRU, está investigando internamente o ocorrido e tomará as medidas cabíveis. A companhia reforça que repudia veementemente todo tipo de comportamento inadequado de qualquer indivíduo que voe com a empresa."

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