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Parceiros da Conoco têm prazo para decidir sobre campo

Parceiros terão 60 dias para decidir se querem uma participação de 8,4% no projeto prometido à indiana Oil and Natural Gas Corp


	ConocoPhillips diz que pretende vender sua participação em Kashagan para a ONGC Videsh por cerca de US$ 5 bilhões
 (Jessica Kourkounis/Getty Images/AFP)

ConocoPhillips diz que pretende vender sua participação em Kashagan para a ONGC Videsh por cerca de US$ 5 bilhões (Jessica Kourkounis/Getty Images/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 10h36.

Nova Déli - Parceiros da ConocoPhillips no campo de Kashagan, no Cazaquistão, a maior descoberta petrolífera em mais de quatro décadas, têm 60 dias para decidir se querem uma participação de 8,4 por cento no projeto prometido à indiana Oil and Natural Gas Corp.

A ConocoPhillips diz que pretende vender sua participação em Kashagan para a ONGC Videsh, braço do grupo indiano de investimento no exterior, por cerca de 5 bilhões de dólares.

Mas os parceiros existentes no projeto Kashagan --a estatal KazMunaiGas, a italiana Eni, a ExxonMobil, a Inpex Corp do Japão, a Royal Dutch Shell e francesa Total -- têm o direito de preferência sobre o negócio.

O diretor da ONGC Videsh, D.K. Sarraf, disse à Reuters que o governo do Cazaquistão tem seis meses para aprovar o negócio, após o período de 60 dias de prazo que os parceiros têm para exercer os seus direitos de preferência.

"O acordo tem de ser aprovado dentro de 240 dias", disse ele.

Kashagan detém uma reserva de cerca de 30 bilhões de barris de petróleo, dos quais entre 8 bilhões a 13 bilhões de barris são potencialmente recuperáveis.

O início das operações do campo tem sido adiado desde 2005 devido aos custos e disputas com autoridades sobre os impostos.

A primeira produção é esperada no próximo ano.

A KazMunaiGas comprou participações de membros do consórcio no passado, entrando em 2005 com a compra de metade da participação da BG Group, de 16,7 por cento, quando foi colocada à venda. Três anos mais tarde, comprou cerca de 8,4 por cento de outros membros do consórcio.

Analistas disseram que a Shell e a Exxon provavelmente não iriam exercer o seu direito de preferência por causa dos problemas em andamento no projeto. A Inpex, maior explorador de petróleo do Japão, que tem uma participação de 7,56 por cento em Kashagan, disse que não poderia comentar sobre a negociação.

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