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Para Vale, alta do dólar compensa queda da demanda na China

A maior exportadora do país estima que o dólar possa chegar a R$ 2,40, o que aumentaria a competitividade no mercado internacional


	A Vale tenta aumentar os lucros e elevar a confiança de investidores por meio do corte de custos, venda de ativos e foco no setor de minério de ferro,
 (Agência Vale)

A Vale tenta aumentar os lucros e elevar a confiança de investidores por meio do corte de custos, venda de ativos e foco no setor de minério de ferro, (Agência Vale)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 08h12.

São Paulo - A Vale SA prevê que uma desvalorização mais acentuada do real poderá ajudar a compensar o impacto do aumento de custos e do desaquecimento da demanda chinesa.

A maior exportadora do País estima que o dólar possa chegar a R$ 2,40, o que aumentaria a competitividade do País no mercado internacional, disse José Carlos Martins, diretor executivo para minerais ferrosos e estratégia da Vale.

Segundo ele, a demanda da China por minério de ferro e aço deve crescer cerca de 5 por cento em 2013, metade da taxa de 10 por cento dos primeiros cinco meses do ano.

“A moeda brasileira vai se desvalorizar ainda mais”, disse Martins, 63 anos, em entrevista na sede da Vale no Rio de Janeiro em 14 de junho. “O desaquecimento na China é negativo, a desvalorização é positiva. Não apenas porque nossos custos em dólares serão reduzidos, mas também porque o investimento será menor.”

A Vale tenta aumentar os lucros e elevar a confiança de investidores por meio do corte de custos, venda de ativos e foco no setor de minério de ferro, sua unidade mais lucrativa.

A empresa, cujas ações acumulam o pior desempenho este ano entre papéis das principais companhias do setor de mineração, teve no primeiro trimestre um lucro que superou as expectativas de analistas pela primeira vez em oito trimestres.

 

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