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Para reter talento, empresa no Brasil tem de estressar menos

Segundo pesquisa recente divulgada pela EY, bom salário não é único quesito para manter profissionais nas companhias


	Companhias precisam estressar menos seus funcionários no Brasil para continuar com eles
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Companhias precisam estressar menos seus funcionários no Brasil para continuar com eles (stock.xchng)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 10 de abril de 2014 às 11h00.

São Paulo – Nem só um bom salário é capaz de reter talentos nas companhias. Pelo menos no Brasil, os profissionais têm valorizado cada vez mais empresas com menos estresse e que oferecem plano de carreira estruturado. A conclusão é de uma pesquisa divulgada pela consultoria EY (antiga Ernst & Young) recentemente.

Batizado de “Securing top talent in the Brics”, o estudo analisou o que as companhias precisam fazer para manter seus funcionários mais habilidosos. Cerca de 1.100 profissionais do Brasil, Rússia, Índia e China participaram da pesquisa e em cada região há uma predileção diferente por parte dos entrevistados.

Os brasileiros, por exemplo, além de um clima com menos estresse, valorizam também empresas com energia positiva. Já os russos preferem um local socialmente amigável para se trabalhar. Os indianos gostam de empresas criativas, enquanto os chineses querem companhias com ambiente confortável.

Dos quatro países que participaram da pesquisa, apenas no Brasil e na Índia, os profissionais valorizam também companhias que oferecem planos de carreira bem definidos e de longo prazo. Já na China e Rússia, a remuneração e outras formas de compensação têm sido os quesitos mais apreciados pelos funcionários.  

“No passado, as companhias no Brasil usavam programas de remuneração e benefícios como principal ferramenta para envolver e reter talentos. Hoje, elas estão experimentando formas de gestão inovadoras de aumentar o engajamento de seus funcionários”, disse o estudo.

Os profissionais ouvidos na pesquisa são das áreas de gestão, engenharia e tecnologia da informação. Das mais de 1.000 pessoas que participaram do estudo, 270 são brasileiras, com idade média de 30 anos.

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