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Para PSA Peugeot Citröen, Brasil é mercado estratégico

Segundo a empresa, aumentar as vendas fora da Europa e focar em carros premium são as duas principais estratégias para enfrentar a crise econômica que afeta o continente


	Peugeot Citröen: para produzir o modelo 208 na fábrica de Porto Real, a companhia investiu R$ 800 milhões
 (Lionel Bonaventure/AFP)

Peugeot Citröen: para produzir o modelo 208 na fábrica de Porto Real, a companhia investiu R$ 800 milhões (Lionel Bonaventure/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Porto Real - O Brasil, ao lado da Rússia e da China, é um mercado central na estratégia da PSA Peugeot Citröen de ampliar sua internacionalização, com a meta de elevar a 50% a parcela das vendas fora da Europa até 2015, afirmou nesta quarta-feira o presidente mundial do grupo, Philippe Varin.

Segundo o executivo, aumentar as vendas fora da Europa e focar em carros premium são as duas principais estratégias para enfrentar a grave crise econômica que afeta o continente. Na Europa, a PSA Peugeot Citröen vem fechando fábricas e demitindo funcionários.

Para enfrentar a crise, o grupo já lançou dois planos de corte de custos: de 1 bilhão de euros, no fim de 2011, e, em julho passado, de 1,5 bilhão de euros, destacou Varin, que participa de cerimônia de lançamento do Peugeot 208 na linha de produção de Porto Real (RJ).

"Atualmente, temos grande dificuldades na Europa decorrentes da crise que afeta todo o continente europeu. Essa crise vem acompanhada por guerra de preços e concorrência", afirmou Varin em discurso na cerimônia.

Nas duas estratégias escolhidas, a PSA Peugeot Citröen diz estar avançando. Segundo Varin, em 2012, os mercados fora da Europa responderam por 38% das vendas globais do grupo, contra 24% em 2009. Além disso, nos últimos dois anos, o peso do carros premium dobrou nas vendas da empresa, atingido 18% do total no ano passado.

Para produzir o modelo 208 na fábrica de Porto Real, a companhia investiu R$ 800 milhões. A capacidade de produção será ampliada de 150 mil veículos por ano para 200 mil veículos/ano.

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