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Para Petrobras, propina pode ser de até R$ 6 bi

A soma inclui todos os contratos firmados com as empresas atingidas na Operação Lava Jato


	Sede da Petrobras no Rio: A soma inclui todos os contratos firmados com as empresas atingidas na Operação Lava Jato
 (REUTERS/Sergio Moraes)

Sede da Petrobras no Rio: A soma inclui todos os contratos firmados com as empresas atingidas na Operação Lava Jato (REUTERS/Sergio Moraes)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 10 de abril de 2015 às 11h15.

São Paulo - A Petrobras estima que os prejuízos causados pelo pagamento de propinas devem somar entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões, segundo a Folha de S.Paulo.

A soma inclui todos os contratos firmados com as empresas atingidas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que investiga esquemas de corrupção e pagamento de propinas por contratos na estatal.

O cálculo corresponde a 3% de todos os ativos suspeitos de algum desvio. Este é o porcentual mais alto declarado nas delações de ex-diretores.

Conforme o jornal apurou, a conta de “pagamentos indevidos” é conservadora. Isso porque a Petrobras não está disposta a esconder prejuízos para os seus investidores e, assim, poderia ter seu balanço auditado e aprovado pela PwC.

Incluir os gastos com propinas no balanço é necessária para que a auditoria aprove o documento.

Para fazer esses cálculos, a estatal montou uma força-tarefa para analisar os depoimentos dos delatores da Operação Lava Jato.

Ela decidiu calcular apenas o prejuízo com propinas a ex-funcionários e políticos e corrupção e, nesse balanço, deixará de lado o aumento dos gastos e sobrepreço causado pelo suposto cartel.

A tensão em torno da divulgação de balanços da empresa se mantém desde outubro de 2014, quando a PwC não assinou o documento referente ao terceiro trimestre.

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