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Para Gabrielli, estímulo do Fed não afeta petróleo

Gabrielli também reafirmou hoje que a estatal precisará captar aproximadamente US$ 40 bilhões nos próximos cinco anos

Segundo ele, o preço futuro do barril deverá oscilar entre US$ 65 e US$ 85 (Wikimedia Commons/EXAME.com)

Segundo ele, o preço futuro do barril deverá oscilar entre US$ 65 e US$ 85 (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2010 às 17h45.

São Paulo - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou hoje que a medida adotada pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de injetar mais US$ 600 bilhões na economia norte-americana não terá impacto nos preços do petróleo no longo prazo (aproximadamente cinco anos).

Segundo ele, o preço futuro do barril deverá oscilar entre US$ 65 e US$ 85. Desta forma, reforça, qualquer impacto da decisão do banco central norte-americano deverá ser mais relevante no curto prazo, principalmente se a medida tiver o efeito esperado de dar maior dinamismo à economia dos EUA.

Gabrielli também reafirmou hoje que a estatal precisará captar aproximadamente US$ 40 bilhões nos próximos cinco anos como forma de viabilizar o plano de negócios de 2010 a 2014. O executivo sinalizou que o perfil da nova dívida poderia ser semelhante ao atual perfil de endividamento da empresa, ou seja, um terço estaria atrelado a bancos comerciais, outro terço a bancos de desenvolvimento e operações de financiamento à exportação e o último terço em bonds.

O presidente da Petrobras não deu prazo para essa captação de US$ 40 bilhões, e disse que as emissões de bonds, por exemplo, estão associadas a oportunidades do mercado. Além da dívida nova, a estatal deve rolar parte da dívida de US$ 38 bilhões a vencer até 2014. Gabrielli cogitou até mesmo a possibilidade de antecipar o pagamento de alguns vencimentos.

PDVSA

Gabrielli afirmou hoje que a Petrobras ainda não foi informada pela PDVSA sobre os US$ 400 milhões iniciais que a estatal venezuelana de petróleo já teria para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, em parceria com a companhia brasileira, conforme declarações do vice-ministro de Energia daquele país, Asdrubal Chávez.
 

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