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Papel e celulose tem mais empresas entre piores prejuízos

Entre as 10 empresas com os maiores prejuízos no primeiro trimestre, três são do setor de papel e celulose


	Fazenda da Suzano: a empresa é uma das que fecharam o primeiro trimestre com prejuízo
 (Bia Parreiras)

Fazenda da Suzano: a empresa é uma das que fecharam o primeiro trimestre com prejuízo (Bia Parreiras)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 5 de junho de 2015 às 14h23.

São Paulo - O setor de Papel e Celulose foi o mais representado entre os maiores prejuízos no primeiro trimestre de 2015. Entre as 10 empresas com os maiores prejuízos, três são desse setor, segundo dados da consultoria Economática.

A Suzano Papel foi a empresa do setor que apresentou o maior prejuízo. Ela teve resultado negativo de 763 milhões de reais nos três primeiros meses de 2015. No mesmo período do ano passado, ela havia apresentado lucro de 201 milhões de reais.

A empresa afirmou que as vendas de papel estavam muito fracas e abaixo de sua expectativa em janeiro e fevereiro. Foram afetadas pelo ceticismo do mercado sobre a economia doméstica. A Suzano tem sido ajudada pela alta do dólar e espera obter resultados positivos de uma reestruturação realizada nos últimos dois anos. 

Logo em seguida, a Klabin S/A é a segunda na lista dos maiores prejuízos do mercado de papel e celulose. No primeiro trimestre, ela demonstrou prejuízo de 729 milhões de reais, ante lucro de 607 milhões de reais no mesmo período do ano anterior.

Em terceiro lugar está a Fibria. No trimestre, o resultado foi negativo em 569 milhões de reais. No período anterior, foram 17 milhões de lucro, de acordo com a Economática.

Já em valores, o setor de mineração é o que apresentou os maiores prejuízos. A Vale teve prejuízo de 9,5 bilhões de reais, tornando o setor de mineração o que demonstrou os piores resultados financeiros no trimestre.

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