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Pão de Açúcar tem queda no lucro do 2º tri, para R$ 77 mi

Apesar de ter elevado a receita líquida de vendas em 11,2 % entre abril e junho, para 13,4 bilhões de reais, o grupo viu as despesas operacionais avançarem em maior ritmo


	A geração de caixa medida pelo Ebitda foi de 609 milhões de reais no período, ante 801 milhões na comparação anual, recuo de 24 por cento
 (Marcos Issa/Bloomberg)

A geração de caixa medida pelo Ebitda foi de 609 milhões de reais no período, ante 801 milhões na comparação anual, recuo de 24 por cento (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 08h00.

São Paulo - Afetado por aumento nas despesas operacionais, o Grupo Pão de Açúcar divulgou queda anual de 68,6 por cento no lucro líquido do segundo trimestre, para 77 milhões de reais, num resultado abaixo do esperado por analistas.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 609 milhões de reais, ante 801 milhões na comparação anual, recuo de 24 por cento.

Apesar de ter elevado a receita líquida de vendas em 11,2 por cento entre abril e junho, para 13,4 bilhões de reais, o Pão de Açúcar viu as despesas operacionais avançarem em maior ritmo, com aumento de 20,9 por cento no trimestre.

Se considerada apenas a atividade de varejo, com exclusão dos empreendimentos imobiliários, os resultados são um pouco melhores para a companhia, com lucro líquido passando de 147 milhões de reais para 77 milhões entre abril e junho deste ano, recuo de 47,4 por cento. Já o Ebitda caiu de 703 milhões para 609 milhões de reais, queda de 13,4 por cento.

Por esse critério, analistas consultados pela Reuters estimavam lucro líquido de 211,8 milhões de reais e Ebitda de 812 milhões.

A companhia destacou em comunicado que a linha "outras despesas operacionais" somou 350 milhões de reais, com o provisionamento de riscos tributários de 163 milhões de reais, e o impacto de 67 milhões com trabalhos de consultores externos contratados para analisar os lançamentos contábeis relacionados à associação entre Pontofrio e Casas Bahia.

Um ano antes o resultado desta linha havia sido praticamente nulo.

Gastos com reestruturação e resultado com ativo imobilizado (51 milhões), e provisões relacionadas a riscos trabalhistas e outros (69 milhões) também ajudaram a corroer os ganhos da empresa.

"A administração espera um avanço na redução das despesas operacionais ao longo do ano que poderá ser revertida em preços mais baixos ao consumidor para incrementar o tráfego nas lojas", disse a companhia no balanço.

*Matéria atualizada às 07h57

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