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Pão de Açúcar exalta base de capital sólida da ViaVarejo

Em comunicado à CVM, o grupo ressaltou ainda que a ViaVarejo é uma empresa independente e com admininistração própria

A ViaVarejo - formada por Ponto Frio, Casas Bahia e Nova Pontocom - é responsável por quase 45% das vendas do Grupo Pão de Açúcar (Germano Lüders/EXAME)

A ViaVarejo - formada por Ponto Frio, Casas Bahia e Nova Pontocom - é responsável por quase 45% das vendas do Grupo Pão de Açúcar (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2012 às 18h37.

São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar afirmou em comunicado ao mercado na sexta-feira à noite que sua controlada ViaVarejo, responsável pelas operações de eletroeletrônicos e comércio eletrônico, tem uma "estrutura de capital sólido e no caminho de seu crescimento".

O grupo ressaltou ainda que a ViaVarejo é uma empresa independente e com admininistração própria, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de sexta-feira.

No meio da semana, em entrevista durante o Reuters Latin American Investment Summit, o vice-presidente executivo do Pão de Açúcar, Hugo Bethlem, disse que o suporte do grupo era importante para a ViaVarejo, com a operação com o negócio de alimentos tendo sido apontada como estratégica. A ViaVarejo é formada por Ponto Frio, Casas Bahia e Nova Pontocom.

Os comentários do executivo do Pão de Açúcar levaram a família Klein, antiga dona da Casas Bahia e detentora de 47 por cento do capital da ViaVarejo, a se manifestar, afirmando que "a empresa opera com bons resultados e é responsável por 45 por cento das vendas do Grupo Pão de Açúcar".

Os Klein enviaram carta à CVM mostrando preocupação em relação às declarações do executivo do Pão de Açúcar. Segundo os Klein, as afirmações "colocaram em dúvida a capacidade da ViaVarejo de sobreviver de forma isolada no mercado, sem o apoio de sua controladora".

As famílias Diniz, do Pão de Açúcar, e Klein anunciaram em dezembro de 2009 acordo para uma associação envolvendo a então Globex (dona do Ponto Frio) e Casas Bahia. Pouco tempo depois, o negócio foi paralisado com os Klein tentando obter condições mais favoráveis. A fusão foi retomada em julho de 2010, mas a relação entre os sócios ficou mais complicada.

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