Negócios

Pane da Gol poupou voos fretados

Companhia priorizou o cancelamento de voos regulares na tentativa de contornar a crise de falta de tripulação desta semana

Gol: situação dos voos só começou a ser normalizada na terça-feira (.)

Gol: situação dos voos só começou a ser normalizada na terça-feira (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - Dados do tráfego aéreo nacional revelam que a Gol priorizou o cancelamento de voos regulares, em vez dos fretados, na tentativa de contornar a crise de falta de tripulação desta semana. A escolha favorecia a empresa e uma parcela de passageiros. Mas, para especialistas do setor, isso colaborou para os transtornos registrados nos aeroportos entre 31 de julho e o último dia 3.

A onda de atrasos e cancelamentos de voos da Gol foi iniciada no sábado e só começou a ser revertida na terça-feira. Nesses quatro dias, conforme números obtidos pelo Estado, a companhia tinha programado 6.630 movimentos (pousos ou decolagens) de voos regulares, dos quais 640 (10%) tiveram de ser cancelados. No mesmo período, a Gol previa realizar 288 movimentos de fretados. Deixou de realizar 12, ou seja, 4,1%.

O exemplo mais nítido dessa opção da empresa ocorreu na segunda-feira, no auge da crise. Naquele dia, a previsão era de que os aviões da Gol efetuassem 1.589 movimentos no País. Desses 155 deixam de ocorrer. A programação de fretados também era elevada: 77 chegadas e 65 partidas, 142 movimentos no total. Registros oficiais mostram que, nessa data, um movimento de fretado da Gol foi cancelado.

Acompanhe tudo sobre:Aviaçãocompanhias-aereasCrises em empresasEmpresasEmpresas brasileirasGol Linhas AéreasServiçosSetor de transporte

Mais de Negócios

Quer trabalhar nos EUA? Evento mostra áreas aquecidas e caminhos para visto de residência permanente

Com Kiss no catálogo, gravadora sueca chega ao Brasil de olho em funk, sertanejo e até o trap

Como a princesa do energético do Brasil quer ganhar o mundo com uma marca criada no interior de SC

O Halloween deste ano nos EUA deve ter menos chocolate; entenda por quê