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Pandemia: iFood reduz taxas, fornece crédito e antecipa recebíveis de restaurantes

Taxas de comissão devem passar de 23% para 18% a partir do dia 11 de março

iFood (iFood/Divulgação)

iFood (iFood/Divulgação)

KS

Karina Souza

Publicado em 5 de março de 2021 às 21h03.

Última atualização em 5 de março de 2021 às 21h05.

Em meio ao lockdown de alguns estados brasileiros e ao recorde de mortes pela covid-19, o iFood vai reduzir taxas de comissão de 200 mil restaurantes a partir do dia 11 de março. De acordo com a empresa, o percentual deve passar de 23% para 18% e de 12% para 11% para os restaurantes que atuam no Marketplace, ou seja, com entrega própria. A redução será automática e deve valer durante todo o mês.

Além dessa medida, a empresa deve antecipar recebíveis (em sete dias após a compra) para os restaurantes ao longo dos próximos três meses, o que representa um montante de R$ 4 bilhões.

Por fim, o app tem planos de atingir R$ 500 milhões em linhas de crédito a serem concedidas para seus parceiros de negócio -- até agora, R$ 125 milhões já foram concedidos aos estabelecimentos que fazem refeições. Todo o processo é feito por meio do Banco de Restaurantes iFood.

Para viabilizar essas ações, a companhia reduziu drasticamente os investimentos em Marketing. Segundo Diego Barreto, vice-presidente de Estratégia do iFood, a redução já chega a 95%. "Temos hoje 260 mil restaurantes na nossa base, sendo 80% deles formados por pequenos e médios empreendedores. Estamos fazendo uma reavaliação enorme dentro da empresa a respeito de gastos para investir o máximo possível para ajudá-los. Esperamos que outras empresas se motivem a fazer o mesmo", afirma, à EXAME.

Além de ajudar os restaurantes a sobreviverem durante a pandemia, a empresa também investe na capacitação de novos profissionais. Em números, a meta é formar 25 mil profissionais e impactar mais de 10 milhões de pessoas.

 

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