Negócios

Pandemia: até 40% das empresas de NY informam corte de pessoal, diz FED

Alguns empresários citaram que usavam economias pessoais, enquanto alguns poucos falavam em fazer novos empréstimos ou pedir um seguro

Cresce ansiedade em Nova York, epicentro de coronavírus nos EUA (Noam Galai/Getty Images)

Cresce ansiedade em Nova York, epicentro de coronavírus nos EUA (Noam Galai/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de março de 2020 às 15h23.

O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York lembra em relatório que, por causa do coronavírus, os Estados de Nova York, Nova Jersey e Connecticut paralisaram as atividades não essenciais e as escolas e recomendaram que seus moradores fiquem em casa, como parte do esforço para desacelerar a disseminação do coronavírus. "Essas ações são sem precedentes e os impactos econômicos devem ser temporários, mas severos", diz a distrital do BC dos Estados Unidos.

Nesse contexto, o levantamento do Fed de Nova York aponta que 40% das empresas do setor de serviços e 30% daquelas do setor manufatureiro estão reportando reduções de pessoal, com muitas companhias notando dificuldade para ter acesso a crédito e mostrando preocupação sobre sua solvência.

O Fed NY também disse que questionou as companhias sobre como elas pretendiam cobrir a falta de receita nesse período. Usar reservas foi uma alternativa amplamente mencionada, seguida por fazer um uso maior de linhas de crédito, comenta a instituição.

Alguns empresários citaram que usavam economias pessoais, enquanto alguns poucos falavam em fazer novos empréstimos ou pedir um seguro por interrupção dos negócios.

O Fed de Nova York destaca, porém, que "um número considerável das empresas comentou que as políticas de seguro para interrupção de negócios não cobririam problemas resultantes da pandemia de coronavírus".

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusDemissõesNova York

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios