Negócios

Palmolive projeta perda de US$ 120 milhões

Motivo é a desvalorização da moeda venezuelana. Lucro dece ser reduzido de 7 centavos para 5 centavos por ação por trimestre em 2013

Colgate-Palmolive  (GettyImages)

Colgate-Palmolive (GettyImages)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 14h02.

A Colgate-Palmolive disse nesta segunda-feira que espera incorrer em uma perda de 120 milhões de dólares em uma única vez, ou 25 centavos por ação, no primeiro trimestre de 2013, relacionada à desvalorização da moeda venezuelana.

Além disso, a Colgate espera que o lucro seja reduzido de 7 centavos para 5 centavos por ação por trimestre em 2013, devido à conversão das demonstrações financeiras à nova taxa de câmbio venezuelana.

A Venezuela responde por cerca de 5 por cento do total das vendas da Colgate.

A desvalorização não terá qualquer impacto nos resultados de 2012, ou na situação financeira, disse a fabricante de creme dental sediada em Nova York.

A Venezuela desvalorizou sua moeda, o bolívar, em 32 por cento na sexta-feira, em um movimento amplamente esperado que irá reforçar as finanças do governo depois dos gastos do enfermo presidente Hugo Chávez no ano eleitoral de 2012, mas que também estimula a inflação galopante. Foi a quinta desvalorização do país em uma década.

Desde 1o de janeiro de 2010 a Colgate designou a Venezuela como hiperinflacionária e, portanto, todas as flutuações da moeda estrangeira são registradas no resultado, segundo a empresa.

O anúncio vem depois de a Colgate ter registrado decepcionantes resultados do quarto trimestre na América Latina, em grande parte devido a problemas econômicos e de trabalho na Venezuela.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaColgate-PalmoliveEmpresasEmpresas americanasPrejuízoVenezuela

Mais de Negócios

Alymente, Flash ou Caju? Com Visa, todos jogam – mas ela sempre ganha

Recife quer seu lugar no mercado de luxo – e a Rio Ave tem R$ 2 bilhões para isso

37 franquias baratas para investir a partir de R$ 2.850 sem necessidade de ponto físico

Ele saiu do emprego para criar a própria consultoria no Recife e hoje fatura milhões