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Países latino-americanos negociam preços com farmacêuticas

Encontro de ministros da saúde na capital argentina ocorre em meio à apreensão das multinacionais com as ameaças brasileiras de quebra de patentes

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Os governos da América Latina estão unindo forças para negociar com os grandes grupos farmacêuticos. Representantes do Brasil, Argentina, Chile, México, Bolívia, Venezuela, Colômbia, Uruguai, Paraguai, Peru e Equador estão reunidos em Buenos Aires com 24 empresas para negociar preços mais baixos. Entre os laboratórios que participam do encontro, estão Abbott, GlaxoSmithKline, Merck, Bristol-Myers Squibb, Roche e Bayer.

Segundo reportagem desta sexta-feira (5/8) do americano The Wall Street Journal, a idéia é combinar forças para fixar preços máximos para medicamentos empregados no tratamento da Aids. Com o teto definido, cada país pode negociar com as farmacêuticas para baratear suas compras.

Segundo The Wall Street Journal, o encontro ocorre em meio à apreensão das companhias com as ameaças brasileiras de quebra de patentes. A reportagem afirma que as empresas estão buscando garantias de que os ministros da saúde da região não vão endossar as "táticas de ameaça" aplicadas pelo Brasil recentemente.

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