Negócios

Pague Menos vende mais, mas lucra menos no trimestre

As receitas vindas dos bens e serviços da empresa somaram 1,2 bilhão de reais de julho a setembro e o lucro foi de 20,9 milhões reais


	Pague Menos: no acumulado do ano, tanto a receita quanto o lucro da farmácia cresceram
 (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

Pague Menos: no acumulado do ano, tanto a receita quanto o lucro da farmácia cresceram (ALEXANDRE BATTIBUGLI)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 18 de abril de 2016 às 16h40.

São Paulo - Apesar de ter vendido mais, a rede de farmácias Pague Menos viu seus ganhos encolherem no terceiro trimestre deste ano.

As receitas vindas dos bens e serviços da empresa somaram 1,2 bilhão de reais de julho a setembro, um crescimento de 10,37% ante os mesmos meses de 2014. O lucro, porém, foi de 20,9 milhões reais – queda de 10,43% frente igual período do ano passado.

A varejista encerrou o trimestre com uma dívida líquida de 768,7 milhões de reais, um amento de 142,1 milhões de reais em 12 meses.

A Pague Menos justificou, em nota, que o perfil de seu endividamento "segue saudável", com uma relação dos vencimentos de curto prazo sobre a dívida total de 40,6%.

No acumulado do ano, tanto o faturamento quanto o lucro cresceram. A receita chegou a 3,5 bilhões de reais, número 13,80% maior que nos nove primeiros meses de 2014, e o lucro atingiu 86,7 bilhões de reais, um amento de 38,55% na mesma comparação.

A Pague Menos tem cerca de 800 lojas em todos os estados brasileiros e emprega aproximadamente 19.000 pessoas.

Os planos de expansão da empresa estão mantidos. De janeiro a setembro, a rede inaugurou 61 pontos de vendas. Ao fim do terceiro trimestre, 41 unidades estavam em construção.

Acompanhe tudo sobre:ComércioDívidas empresariaisEmpresasFarmáciasgestao-de-negociosLucroPague MenosResultado

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades