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Pacote do BNDES para Gol, Azul e Latam será de R$ 4 bi, dizem fontes

Segundo fontes informaram à Bloomberg, pacote foi apresentado na quarta-feira, 13, às empresas. Detalhes ainda não são públicos

Companhias aéreas: setor foi um dos mais abatidos pela crise do coronavírus (GOL/Divulgação)

Companhias aéreas: setor foi um dos mais abatidos pela crise do coronavírus (GOL/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2020 às 10h03.

Última atualização em 14 de maio de 2020 às 10h06.

O pacote de resgate das três principais companhias aéreas que atuam no Brasil deve ficar próximo de R$ 4 bilhões, segundo pessoas com conhecimento direto das negociações.

O pacote, que foi apresentado às companhias na quarta-feira, será composto por no máximo 60% de crédito do BNDES, ou R$ 2,4 bilhões, e não mais de 10% de outros bancos, ou R$ 400 milhões, as pessoas disseram, pedindo anonimato pois os detalhes não são públicos. Pelo menos 30% restantes terão que ser levantados no mercado de capitais, entre fundos de investimentos, segundo as pessoas.

Azul, Gol e Latam podem aderir ao pacote voluntariamente, disseram as pessoas. A operação vai usar debêntures e bônus de subscrição e os percentuais de diluição dos acionistas além dos preços das ações embutidas nos bônus vão ser negociados caso a caso, disseram as pessoas.

Cada empresa vai poder levantar o valor de não mais do que R$ 2 bilhões, e volumes, preços e rendimento dos títulos serão definidos em transações de mercado de capitais por meio do processo de bookbuilding. Bancos serão contratados para coordenar as transações, segundo as pessoas. Os bônus de subscrição e as debêntures poderão ser negociados separadamente no mercado secundário, disseram as pessoas.

O pacote é uma resposta ao delicado momento vivido pelas empresas aéreas em meio à crise do coronavírus e vem sendo negociado há semanas, com supervisão do BNDES.

Latam, Gol, Azul e BNDES não comentam.

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